136 páginas
Idioma Portuguese
Publicado el octubre de 2024 por Tinta da China.
136 páginas
Idioma Portuguese
Publicado el octubre de 2024 por Tinta da China.
Partindo de uma investigação histórica e de personagens reais, Alexandre Vidal Porto narra neste livro a saga de Luiz Delgado, violeiro português natural de Évora, que chegou em 1669 à cidade de Salvador, no Brasil, degredado por sodomia — um código para homossexualidade, um dos crimes mais hediondos no Portugal inquisitorial do século XVII.
Em território baiano, roído por uma culpa que o ultrapassa, Delgado reinventa-se como comerciante, trabalha muito, assume um casamento cordial de fachada, mas não deixa de se entregar a deleites carnais e a algumas paixões sinceras com rapazes que cruzam o seu caminho, à medida que o factual se vai misturando com efabulação.
Sodomita não é apenas história nem apenas um romance, não fala apenas em português arcaico nem apenas na oralidade de hoje, e nunca fica preso numa época antiga porque permanentemente nos coloca perante questões até hoje relevantes - preconceito, opressão, prazer, desejo e …
Partindo de uma investigação histórica e de personagens reais, Alexandre Vidal Porto narra neste livro a saga de Luiz Delgado, violeiro português natural de Évora, que chegou em 1669 à cidade de Salvador, no Brasil, degredado por sodomia — um código para homossexualidade, um dos crimes mais hediondos no Portugal inquisitorial do século XVII.
Em território baiano, roído por uma culpa que o ultrapassa, Delgado reinventa-se como comerciante, trabalha muito, assume um casamento cordial de fachada, mas não deixa de se entregar a deleites carnais e a algumas paixões sinceras com rapazes que cruzam o seu caminho, à medida que o factual se vai misturando com efabulação.
Sodomita não é apenas história nem apenas um romance, não fala apenas em português arcaico nem apenas na oralidade de hoje, e nunca fica preso numa época antiga porque permanentemente nos coloca perante questões até hoje relevantes - preconceito, opressão, prazer, desejo e o direito de existirmos como somos.